Reunião na Fiesc aponta vantagens competitivas do Porto de Imbituba

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Reunião na Fiesc aponta vantagens competitivas do Porto de Imbituba

28/04/2017

Diante do cenário de desenvolvimento que o Porto de Imbituba vem apresentando nos últimos quatro anos, desde que a Autoridade Portuária passou a ser exercida pelo Governo do Estado de Santa Catarina, através da SCPar Porto de Imbituba, novas oportunidades de ampliação desse crescimento vêm sendo discutidas. No dia 27 de abril, última quinta-feira, foi a vez da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) debater este tema junto aos stakeholders do setor portuário, na sede da Federação, em Florianópolis (SC).

Na abertura do evento, o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, salientou a vocação de Santa Catarina para a atividade portuária, com cinco portos em operação, e a necessidade latente de melhorias no setor de transportes para atender a diversidade da indústria catarinense, buscando a redução do custo logístico nas importações e exportações.
Diante do auditório lotado, o presidente do Conselho de Administração da SCPar Porto de Imbituba, Paulo Cesar da Costa, apresentou a estrutura, resultados e operações do Porto, além das perspectivas de crescimento para 2017, com projeção de aumento de 16% na movimentação, alcançando a marca de 5,6 milhões de toneladas. Ressaltou também que “o Porto de Imbituba quer ser um instrumento de desenvolvimento do Estado, buscando sempre a melhoria de sua eficiência e custos competitivos”.
Em seguida Marcos Magalhães Tourinho, executivo da Santos Brasil, empresa arrendatária dos Terminais de Contêineres e Carga Geral do Porto de Imbituba, afirmou que a localização estratégica foi o fator determinante para a escolha por Imbituba. Tourinho explicou que a nova geração de embarcações que devem operar na costa brasileira a partir de 2018 tem entre 360 e 400 metros de comprimento. “Os navios estão vindo e Imbituba ganha uma posição privilegiada para operá-los, já que não tem limitação física, característica de poucos terminais no País, para receber navios que exigem calado de 14,5 metros”, afirmou, salientando que, em condições normais, o Porto tem capacidade de receber navios de até 400 metros, só precisa de homologação, que hoje permite embarcações de até 350 metros. As características naturais diferenciadas, aliadas a tarifas atrativas, levaram o executivo a concluir que: “esse é o Porto com a melhor relação custo/benefício da Região Sul do país”.
Para finalizar a reunião, representantes das empresas Cecrisa Revestimentos Cerâmicos, ILS International Lumber e Open Market relataram cases de movimentação através do Porto. Lourdes Pimentel, supervisora de Logística e Distribuição da Cecrisa, destacou a agilidade no fluxo de recebimento e envio de cargas, flexibilidade na adequação de qualquer procedimento que seja importante para a movimentação do produto e a relação de parceria com os órgãos intervenientes – que têm uma postura orientadora. “Ou seja, a otimização logística e o diferencial econômico são os pontos que nos fazem ter certeza da escolha por Imbituba”, concluiu.

Comunicação Social SCPar Porto Imbituba

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